sábado, 14 de julho de 2012

[Sessão Crítica Edição Especial] Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Dir. Steven Spielberg, 2008) - Exibição na Temperatura Máxima (15/07, Domingo, às 13:48)



NESTA POSTAGEM


SESSÃO CRÍTICA
INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL

RELÍQUIAS EXTRAS
TRAILERS
ENTREVISTA 
DEPOIS DA SESSÃO
FICHA TÉCNICA

SESSÃO CRÍTICA
INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL


SOBREVIVENDO AO TEMPO

Anos e anos se passaram e o vôvô Indy não desiste. Não foi dessa vez que ele foi buscar a Bengala De Ouro. Mas você que é novinho que nem eu, não menospreze a velha guarda. Contrariando a crítica pessimista, o sr. Ford ainda esta na boa forma. P.S. E eu temendo que ele repetiria a sua aparência abatida do filme anterior: Firewall - Segurança em Risco. Mas que nada!

Hmm..vocês querem mesmo saber o segredo? Bom..

Hoje, cada vez mais, a tendência é investir em refilmagens e sequências, de uma forma cada vez mais escassa, seja ela no cinema ou até mesmo nos games. Embora eu tenha esperado por um quarto filme  de Indiana Jones desde 1995, quando um dos roteiros relatava uma suposta sobrinha do herói. Existem certas franqüias que considero válido haver uma seqüência, como é o caso de Indy. A questão é: Será que ele resiste ao tempo?

Na história, o cenário passa a ser bem diferente em comparação a clássica cinessérie que encantou o público oitentista começou: na época do Nazismo.
Quem assitiu aos três filmes, sabe muito bem que toda a idéia é divertir e se emocionar sem compromísso. Embora traga sim algum significado, em especial o emocionante A Última Cruzada (O filme de 89). Mesmo sem compromísso, é uma cinessérie de alto nível sem precisar dar uma de obra difícil para te divertir. Os clássicos filmes atraem até quem não tem intimidade com épicos.

Agora a época se passa no meio dos anos cinqüênta (1957). Eu vejo isso muito interesssante, o contraste entre um herói com roupa de safari, tipo um super herói feito para encarar inimigos dos anos 30, se ver em uma outra época, com inimigos mais ameaçadores e com tecnologia superior comparada a aqueles desafios encarados a mais de 10 anos atrás.
Se fosse John MacClaine, seria exatamente isso que você esta pensando: Um herói analógico em um mundo digital. Como seria Indiana Jones encarando o século XXII com arma e chicote?

A todo momento, me atualizando sobre esse filme, gerava uma curiosidade enorme de como ficaria, e se ele ainda teria fôlego para encarar a qualidade de outros filmes Blockbuster bem divertidos e cheios de recursos digitais para encher a tela e até mesmo contar uma história interessante, os Indys-mais-atuais-dos-Blockbusters foram personagens como Rick O'Connell (A Múmia), Jack Sparrow (Jack Sparrow! Jack Sparrow! O pirata bonzinho que segurou uma certa trilogia chamada Piratas do Caribe nas costas), Benjamin Franklin Gates (A Lenda do Tesouro Perdido) ou até mesmo, Angelina Jolie tentando tirar o posto de Caçadores Da Arca Perdida com uma adaptação meia boca da série de jogos Tomb Raider.

Bem, mas, e o Indiana? Conseguirá ele mostrar todo seu carísma e qualidade no mesmo nível dos seus filmes dos anos 80 e agradar o público de hoje? Bem, nesse caso, Spielberg e Lucas realmente chegaram a um resultado comparado aos novos Star Wars.

Esta nova trilogia foi feita para acompanhar toda a tecnologia existente hoje, usar e abusar sem dó nem piedade, e o resultado no cinema é monstruoso, vibrante e empolgante, tais características se tornam até tão carismáticas quanto os próprios personagens novos apresentados.
Às vezes a história é interessante, surgem personagens interessantes na história também e até mesmo personagens antigos dão o ar de sua graça ao retornarem para fazer uma participação mais escrachada. É mais ou menos assim com o quarto Indiana Jones.

Para os veteranos conservadores, falta mesmo uma mente aberta para aceitar novas idéias, acompanhar a revolução dos filmes e de como elas acompanham a sociedade moderna.
As vezes eu ficava me perguntando: Isso é Indiana Jones? E pairava a dúvida em que colocação colocá-lo entre o Rank dos filmes do Indy, pois é impossível não se divertir com nenhum desses filmes. Sou fã de carteirinha da série e sou suspeito pra falar qualquer coisa aqui até mesmo pra avaliar esse quarto filme.
Sim, há referências aos filmes anteriores, uma rápida referência a dois personagens importantes e carismáticos da série (embora tenha achado cedo o destino dado a um deles). Sem grandes emoções, o filme em sí é levado com o propósito de divertir, do que emocionar levando às lágrimas como o anterior. Sim, existem cenas emocionates com um toque de nostalgia, uma delas está logo após o segredo ser revelado, num diálogo de um dos novos personagens.

Shia LaBeouf (Transformers) está muito bem no filme. Cate Blanchett atua como uma vilã sexy e até..simpática. Karen Allen (Marion) retorna - e eu meio que achei que seria forçado essas referências exageradas aos filmes anteriores, mas até que não, isso não atrapalha o filme e até o torna mais interessante, inclusive pra quem já assistiu aos outros filmes umas trocentas vezes. O que foi muito interessante também reviver isso numa outra história.

As cenas iniciais são de tirar o fôlego, principalmente a explosão atômica. Deveria haver mais cenas como aquela no filme, mas a seqüência da perseguição de jipes já da pro gasto, e é um dos pontos marcantes também. A seqüência das três quedas é hilária.

VAMOS LÁ AS PAULADAS:

-> As piadas não surtem o mesmo impacto dos anteriores. Embora a maioria leve e inocentes, de bom nível. Mas nada se compara muito com os que se passaram. P.S. Seria uma forma de demonstrar um certo cansaço do personagem?

-> As clássicas referências não atrapalham, mas pra quem já conhece, inclusive pra quem ficava acompanhando as novidadades sobre o que era dito sobre o filme, não traz grandes surpresas a não ser novas sequências de ângulo considerando as velhas e boas seqüências e as suas velhas conclusões, que é mais próxima de A Ùltima Cruzada no fim, com uma mensagem misteriosa e interessante. Embora o segredo no final não surta um efeito tão empolgante quanto os anteriores, soa misterioso ou meio sem um motivo forte pra envolver.  Pra quem ja viu os outros: - Por quê a intenção da relíquia é sempre destruir? [spoilers] Com excessão da sequência da nave desaparecendo. [/spoilers] 

P.S. E não sei por quê o final daqueles caras sendo absorvidos pela energia do Reino de Cristal chegou a me lembrar a equipe Rocket do Pekemon!

-> Faltou a participação de alguma figura histórica como algumas fontes diziam (ex: Albert Eistein). Uma pena! Mas os tira-sarros com a época estão lá. Em especial a cena em que aparecem estudantes protestando nas ruas. As coisas são levadas no bom humor. Inclusive a estátua de Marcus Broddy, se referindo ao personagem de Denholm Elliott (Londres, 31 de maio de 1922 — Ibiza, 6 de outubro de 1992 Deus o tenha), que acaba sendo quebrada.

A trilha sonora de John Williams é um dos pontos fortes do filme e merecia uma indicação ao Oscar. Tanto o clima de mistério quanto a sonoridade de filme de comédia/ espetáculo, como se fosse um filme de Aventura de época, nos traz novamente ao universo de Indiana Jones há alguns anos atrás. Nesse ponto,o compositor conseguiu proceder de forma justa a trilha sem perder aquela clássica sonoridade fazendo referência ao tema mais conhecido. Não é uma trilha chata e repetitiva, é uma continuidade justa do trabalho se encaixando com o ambiente da série. Uma outra observação é que há um cruzamento da sonoridade clássica dos filmes do Indy com os chamados dos Aliens. Por este diferencialé um ponto a ser destacado.

-> Mesmo o MacGuffin ser algo bem interessante e explorado em outras produções, não chega a ser encorajador/ emocionante como o de A Última Cruzada, nem o estilão épico de Os Caçadores. Tudo se resume num clima desde suspense/ terror ao estilo heróico/ cômico/ família em certos momentos.

LAÇADA FINAL
Num conjunto da obra é um bom filme, reúne um pouquinho do que há de melhor nos ingrediêntes dos anteriores (um pouco de bizarrice, um pouco de emoção, comédia e muita ação). Inclusive expandir seu universo, como fez O Templo da Perdição. Este que, pra mim, é o melhor da série.

Assistam ao filme como se fosse uma verdadeira sobremesa de Spielberg. Mas o Spielberg de hoje, que não faz filme pra ganhar dinheiro, não se importa com as críticas negativas e é mais pessoal do que antigamente.

De qualquer forma, o trio Lucas,Spielberg e Harrison Ford, ainda se mantém uma equipe poderosa.


ATENÇÃO: O filme será exibido na Temperatura Máxima (TV Globo, Canal 4) amanhã (15/07) às 13:48. Anote no caderno.


EXTRAS
TRAILERS
Legendado 
Dublado 


ENTREVISTA
Com o elenco do filme no Fantástico

DEPOIS DA SESSÃO
OUTRAS CRÍTICAS & DEPOIMENTOS


CAÇADORES DE EMOÇÃO
Tom Leão (23/05/2008 - JORNAL O GLOBO) 

Assistir a um filme da série Indiana Jones é como ver um desenho animado. Esteja preparado para aceitar os maiores absurdos. E acreditar neles. E, para alívio dos fãs, “Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull” (no original) não é o “Ameaça fantasma” da série. George Lucas (produtor) e Steven Spielberg (diretor) não macularam o herói, como Lucas fez com a saga “Star wars”, ao retomá-la recentemente.

Na “atualização”, levaram o filme dos anos 1930 para os 1950, num hiato de tempo igual ao que ficamos sem ver Indy e seu chicote, 19 anos. Indy está mais velho, mas não menos ágil. Ainda que o uso de CGI (computação gráfica) e muitos dublês ajudem na tarefa, o charme de Harrison Ford resiste ao tempo. E com a introdução de um novo parceiro, o jovem Mutt (Shia LeBoeuf) e a volta de Marion (Karen Allen), do primeiro filme, tudo entra nos eixos.

Pena que há pouco tempo para desenvolver melhor a relação entre Indy e Mutt. Mas, pelo visto, esse pode ser apenas o começo de uma nova trilogia. Estalem o chicote!


RECOMENDO
Zenaculo (09/ 06/ 2008 às 16:43:56 - Cosplay Brasil)



Ahhhhhhhhhh gostei muito do filme concordo que alguns elementos nostálgicos ficam melhores nos antigos filmes mas enfim o filme é muito bom e o Indy se mostra o grande anti-herói que é com aquela velha pitada de humor negro.


Ahh gostei das alusões aos outros filmes, realmente isto mostrou a história do personagem durante o tempo.

E meuuuuuuuuuuu John Willians é soda cara, pqp o cara realmente sabe fazer trilha sonora (Star Wars e Indiana Jones que o digam) e essa indicação só seria mais uma entre as 20 e poucas que ele tem no seu currículo, para mim ele deveria receber mais prêmios.


O site jovem nerd em seu podcast nerdcast retratou muito das histórias de seus antigos filmes e curiosidades sobre o filme de Indy de maneira cômica  confiram

Também recomendo o box de DVD's com os extras.   


NÃO SENTI FIRMEZA
Marcelo Vingaard (09/06/2008 às 21:07:20 - Cosplay Brasil)

Bom, sendo sincero eu não curti muito esse filme não... Esperava bem mais. 


VALE A PENA

Leikun (09/06/2008 às 22:26:57 - Cosplay Brasil)

Convenhamos, para uma ressurreição de uma série que sabe-se lá quanto tempo todos assistem até hoje [falta de imaginação para roteiros totalmente novos, imagino...] está até que bom sim, esperava mais, como o Vingaard falou, mas, para um filme desse porte, até que tá de bom tamanho^^

A interpretação está boa, o Indy continua o mesmo de sempre, e o final, apesar de ter deixado a desejar, acabou sendo até mesmo melhor do que eu imaginei.


Merece ser assistido. 

SOU Fà
GameMaster (10/06/2008 às 00:19:44)

Gostei muito do filme, ficou muito bom e igual aos outros, mas sou meio suspeito, já que sou fã de Indiana Jones. Minha nota 10. 

FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: INDIANA JONES AND THE KINGDOM OF THE CRYSTAL SKULL
SESSÃO ACOMPANHADA: 21/ 03/ 2008 - NOVA AMÉRICA (Pré-Estréia Mundial)
GÊNERO: AVENTURA
DURAÇÃO: 122 MINUTOS
DIREÇÃO: STEVEN SPIELBERG
ROTEIRO: DAVID KOEPP (GUERRA DOS MUNDOS)
Com: Harrison Ford (Indiana Jones), Shia LaBeouf (Mutt), Karen Allen (Marion Ravenwood), John Hurt (Professor Oxley), Cate Blanchett (Irina Spalko), Jim Broadbent (Charles Stanforth), Ray Winstone (Mac) 
PAÍS: E.U.A.

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